12/17/2006

Notícias de Madrid

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Voltei para Madrid para finalizar o curso, rever alguns colegas e para a mordomia da Residência de Estudantes. Meus últimos dias na Espanha foram uma correria, compras, passeios turísticos que faltavam e despedidas de amigos. Nos últimos 4 dias eu durmi no máximo 4 h, quando dormi. Claro, fazendo muita festa. É muito bom estar em Madrid com todos os bolsitas juntos de novo. Fomos num bar andaluz onde pessoas chegavam com violão e começavam a cantar, mas pediam silêncio. Um dos cantores era famoso.

Não podiam faltar os coquiteis grátis da semana. Fomos em 2, a inauguração da loja Stone (móveis bem diferentes) e a abertura de uma exposição sobre móveis dos anos 60. A noite final foi de virada, bares e boates. E quando a festa acabou veio a tristeza, a saudade do que passamos e por termos que nos separarmos. Foram meses de convivência super saudável, onde surgiram amizades verdadeiras e muita vontade de continuarmos, de alguma forma, juntos e fazendo algo pelo design.

Vôos internacionais a partir da Europa são um problema, tem que chegar 4 h mais cedo, entrar em muita fila e mesmo assim, no final foi tanta correria que nem conseguimos nos despedir, foi cada um para o seu vôo. No avião a maioria das pessoas que estavam ao meu redor eram brasileiros que estavam voltando para o Brasil depois de 2-4 anos trabalhando ilegal na Europa, a maioria parecia decepcionado e loucos para recomeçar a vida no Brasil.

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12/06/2006

Vida em Barcelona

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Viver um tempo em Barcelona faz bem para qualquer designer, mas Madrid estaria entre minhas cidades escolhidas para morar, é a capital, é mais limpa, segura e organizada, tem trabalho e oportunidades. Barcelona é a maior concentração de designers, aquitetos e artistas do planeta, então o mercado esta saturado e não pára de chegar gente. Descobri que a maioria dos designers famosos daqui, são de outros países, muitos da argentina e norte da europa. O design brasileiro esta bem conceituado aqui, e as instituições de ensino também, principalmente pós-graduação. Na Rambla quando os bares fecham (1h30) aparece um outro lado, o das drogas e prostituição, como em muitas cidades turísticas brasileiras. Existem mais muros e policiais que em outras cidades europeias. Aqui não tem violência, mas tem muito ladrão. O melhor daqui são as obras de Gaudí, a mescla cultura (tem o lado bom e o ruim) e a infra estrutura para pedalar, muitos só usam a bicicleta como meio de transporte. Se eu morasse aqui poderia mobiliar meu apartamento com os móveis que encontro pelas ruas. Todos os dias de noite vejo bons móveis jogados nas calçadas, principalmente no bairro de Grácia, onde estou. De noite também tem pouco espaço para pedestes nas calçadas, tudo lotado com motos e bicicletas estacionadas.

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12/01/2006

Marrakech

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Domingo pela manhã foi uma aventura no mercado central, bem como nos filmes de aventura que se passam no Marrocos, ruas estreitas onde passava muita gente e também cavalos, motos, bicicletas, charretes e vendiam de tudo, de dente a camaleões. Me senti como nos filmes, só faltou ser raptada e salva por um herói americano. Como eu estava com europeus os preços eram caríssimos, chorava e diziam que era brasileira, mas só consegui bons preços quando estava longe dos meus colegas. Ou seja, não pude comprar quase nada porque tinha medo de andar sozinha por ali. Os vendedores eram chatos e insistentes, mas não choram como os peruanos, as vezes eram até rudes. Na praça haviam milhares de cobras e serpentes com seus encantadores. Fui tirar uma foto e eles colocaram uma no meu pescoço, eu gritava.

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Expediçao ao Sahara


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Uma caravana com 4 caminhonetes 4x4 desde Marrakech até o deserto parando em pontos turísticos e passando por povoados Berbere (um povo milenar). Foram 1000 km em 2 dias (ida e volta) entre paisagens secas que iam mudando de cores e tipos de vegetação durante o percurso, regiões sem nenhum tipo de vegetaçõo. Como a região dos cânions onde estavámos a 2700 m de altitude e o desenho feito pelas pedras era incrivelmente simétrico. Na estrada haviam poucos carros e a maioria eram caminhonetes, o nosso carro era bom, mas o motorista era um perigo, fazia ultrapassagens perigosas e pizando fundo no acelerador, tirava finos da proteção, eu olhava para os penhascos profundos e via várias partes onde esta proteção estava falhada, com certeza por acidentes fatais. Não existia comunicação com o motorista ele falava árabe ou francês, dentro deste carro ninguém falava nenhuma dessas línguas. O pior era que ele insistia em falar comigo, então eu respondia em português e ele fazia uma cara muito estranha. O nosso objetivo do 1º dia era ver o pôr do sol nas dunas.
As paisagens eram lindas e diferentes, com montanhas muito altas, algumas brancas de neve, outras com tons verdes, vermelhos e amarelos e não eram plantas e sim pedras. Quanto mais perto do deserto mais rasteira ficava a vegetação com muitos cactos e terra vermelha. E derrepente, em uma curva encontravámos um palmeiral onde se haviam os povoados, todos nos abanavam, eram sorridentes (com poucos dentes) e todas as mulheres com burcas. As casas eram construídas com barro, pedra e folhas de palmeira e conservavam a umidade e a temperatura agradável mesmo nos dias que a temperatura chega a ser mais de 50º. Esta época o clima esta agradável entre 5º e 30º, de noite faz muito frio. No deserto haviam dromedários, serpentes e um acampamento árabe luxuoso com panos, brilhos, almofadas e muitos tapetes. As barracas eram de pano sustentadas por troncos de madeira. Haviam pessoas que nos serviam, jantamos com taças de cristal e vários pratos típicos (bem melhor que a comida espanhola, muito curry e pimenta), depois ficamos nos tapetes ao redor do fogo tomando vinho marroquino. É proibido pelo Islã beber álcool em todo o país, mas o guia deu um jeito. Passei muito bem, não esperava tanto conforto. Na volta entramos num kasbah, um encantador de serpentes e passamos por estúdios e cenários de filmes de aventura.



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Marrocos

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Minha primeira imersao na Africa foi uma viagem ao Marrocos, foi um presente, eu nem pensava em fazer essa viagem nesse momento. Foi a festa de final de ano da empresa onde faço o estágio, viajamos 20 pessoas por 4 dias com tudo pago pelo chefe.

Olhem todas as fotos no álbum.

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