2/11/2009

Litoral Paulista



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O litoral paulista é lindo, parece Santa Catarina com mais estrutura. Tem engarrafamento, mas tem estradas duplicadas e muitas opções de caminhos saindo de São Paulo. Na véspera de reveillon consegui fazer o trajeto de 2h em 4h. Esperava levar muito mais tempo. Na beira da praia o mar é verde e transparente e do outro lado da areia fica a mata atlântica com morros e muita vegetação, adorei!

Me hospedei em Boiçucanga e peguei praia em Maresias, Camburi e Baleia. Mas é bom escolher uma e passar todo o dia ali, tem engarrafamento entre elas. Isso na alta temporada, fora dela é tranquilo. Maresias é a mais agitada, praia de surfista, cheia de gente bonita. É muito astral aproveitar os bares e ver o pôr do sol. A casquinha de siri do Badauê (bar na beira da praia) é uma das melhores que já comi.

Baleia é a praia dos condomínios de casas maravilhosas. No reveillon os moradores pagam um show de fogos na beira da praia, passei a virada encantada com os fogos.

E em Camburi tem a loja de prata do meu amigo Henrique - Asia.com - ele tem muito bom gosto, a loja e as pratas são lindas.

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2/01/2009

Turismo em São Paulo

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Sobre turismo ainda não fiz tudo o que gostaria, são muitas as opções. Vou atualizando este post sempre que fizer algo novo.

Benedito Calixto em Pinheiros eu adoro, é uma feira de antiguidades cheia de curiosidades e coisas que remetem à nostalgia. Ao redor tem vários bazares e lojas muito bacanas com preços acessíveis. Tem muita gente diferente e descolada. Acontece somente aos sábados, bom ir pela manhã e início da tarde. Vale um almoço no Consulado Mineiro ou no Butina (comi uma massa feito com cacau maravilhosa). 


O centro é lindo e perigoso, bom ir aos domingos e andar sempre ligado. Ao visitar o mercado público é obrigatório comer o pastel de bacalhau e o sanduíche de mortadela, amei o pastel. Tem a catedral da Sé, o Pátio do Colégio (onde a cidade começou), o Mosteiro São Bento (com uma padaria maravilhosa), o Teatro Municipal, o prédio do Banespa, o restaurante Itália (esses dois são os mais altos da cidade, vale a vista). Outro lugar saindo do centro para ter uma outra vista da cidade é o restaurante do hotel Unique, muito chique, cheio de estrangeiros.

Falando em chique, a rua Oscar Freire é cheia de gente bonita e preços altíssimos, é bom caminhar por ali no final de tarde de domingo. As ruas Lorena e Haddock Lobo merecem ser percorridas. Já a Augusta, que fica bem próximo, é bem diferente e tão legal quanto. É mais alternativa e barata, tem de tudo (comércio, balada, mendigo, escolas...). Os mendigos dos Jardins também são chiques, não cheiram mal e tem mulheres que estão sempre com as unhas feitas.

Bem perto do centro tem o bairro Liberdade, literalmente o Japão dentro do Brasil. Se escuta japonês, produtos de lá são vendidos, 95% das pessoas tem olho puxado, muitas opções de sushi e as ruas têm a arquitetura deste país. Aos finais de semana tem a feira na frente do metrô Liberdade, vale a pena provar o Yakissoba no domingo.

O museu Ipiranga tem arquitetura e jardim bonitos, mas eu esperava mais. O Masp eu adoro, vou sempre que entra uma nova exposição. Tem que ficar de olho na programação cultural da cidade, tem muita coisa boa acontecendo nos museus e centros culturais. 

Feira de Carros antigos em Frente a Estação da Luz, acontece todo o primeiro domingo do mês, vende peças originais e carros antigos em bom estado. Tem bicicletas, motos e carros. Passei a manhã tirando muitas fotos. Bom chegar cedo, perto do meio dia lota muito. Eu gosto dos detalhes dos carros antigos, do elemento que cada marca leva na frente. Um galgo, puma, avião, brasão, mulher, pássaro, etc. Acho que isso devia continuar de alguma forma nos carros modernos. 

A Estação da Luz também pede uma visita, tem arquitetura cheia de detalhes. Em frente tem o parque da Luz onde fica a Pinacoteca, ao lado o Museu da Língua Brasileira. E ali começa a famosa José Paulino, uma perdição para comprar roupas legais e baratas. 

Noite boa têm em diferentes locais da cidade, cada um com um estilo diferente. A Villa Olímpia lembra Porto, tem balada forte e a maioria dos bares têm música ao vivo. Bela Vista (e toda Augusta) é bem mais alternativa e GLS. Vila Madalena é mais boêmio, lotado de bares que acabam cedo. Ainda não circulei fora deste circuito. 

Gostei dos parques da Aclimação, Horto é Ibirapuera, são lotados aos finais de semana. Mas não se comprara às rodas de chimarrão e gente bonita do parcão. Eu adoro SP, mas sinto falta de alguns hábitos gaúchos..

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Viver em São Paulo

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Desde junho de 2008 virei paulista e fui muito bem acolhida pela cidade e pelos gaúchos (incluindo os argentinos) que encontrei aqui. O que eu esperava da cidade aconteceu e sinto que muito mais esta por vir. Tem seus prós e contras, mas os prós ainda pesam mais. Me lembra muito Madri, lugar que eu moraria fácil, adoro a Av. Paulista e toda a cultura que acontece aqui. Morando perto do trabalho e fazendo o que se gosta, o resto se ajeita. Cai no Jardim Paulista e adoro Pinheiros e Vila Madalena. O ar da Zona norte é bem diferente (ar puro) e tem a Serra da Cantareira com trilhas e paisagens legais. Dá pra ver boa parte da cidade do alto da pedra branca.

A cidade realmente não pára, a av. Paulista é movimentada 24h por dia, eu me sinto muito segura andando por aqui, bem mais que Porto Alegre. Violência é na periferia ou para quem tem muita grana, o que não é o meu caso.

Aqui tem gente de todos os cantos do mundo, cada bairro parece uma cidade diferente (até um país diferente) e funciona independente, tem tudo o que se precisa. A gauchada marca presença, mas nordestinos e japoneses dominam. O que menos se vê são os paulistas. Aqui tem até o Zaffari igualzinho aos de Porto (a diferença é que colocaram acento Zaffari para os paulistas não falarem errado). A sensação de ir lá só entende quem saiu do sul, é muito bom encontrar costela bovina com osso, cuca e outras guloseimas que fazem falta por aqui.

O que eu mais estranho aqui, tirando o churrasco, é como as pessoas se tratam, falta consideração e todos colocam a culpa na cidade, mas acho que é apenas desculpa. Entre os gaúchos daqui isso não acontece. Mas aproveitando os momentos em tempo real é muito divertido, as pessoas se tornam teus melhores amigos em uma noite e depois nunca mais te encontram. E falam da fama da minha cidade natal (Pelotas), mas eu nunca tinha visto tantos gays como nesta cidade e no meu bairro. Pessoas legais e muito divertidas. Estou aprendendo a entender as pessoas daqui.

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