2/11/2007

Cassino, a maior praia do mundo!

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É realmente uma praia única, além de ser a mais extensa (mais de 300 km), acontecem coisas que não costumam acontecer em outros lugares do Brasil. Com um buggy, uma moto ou um 4x4 é possível viajar pela beira da praia até o Uruguai. Meu irmão já fez isso, quem sabe um dia ele escreve aqui, já foi convidado.
É a única praia que eu conheço, de um balneário grande, aonde os carros chegam até a beira do mar, tem engarrafamentos, filas quádruplas de carros passeando e outras quatro de carros estacionados. Isso tudo na extensa faixa de areia entre as dunas e o mar, claro que todo esse movimento é apenas onde se concentram as casas e não por toda a praia. As pessoas andam no meio dos carros, em dias de vento eles ajudam a se protegerem e nos outros, os veranistas tomam sol sentados de costas para o mar porque assim podem ver o movimento. São pessoas, carros, buggys, bicicletas, motos, vans, trailers e até caminhões. Inclusive os bares são carros que ficam durante o verão, no inverno a praia fica completamente vazia, apenas alguns pescadores e surfistas aventureiros são vistos.

Tem tsunamis pequenos, tempestades de areia e o clima pode mudar tão rápido que é muito provável que carros atolem ou sejam inundados se ficarem sozinhos e o clima mudar derrepente. Quando isso acontece vira um caos, são poucos minutos entre perceber uma nuvem preta se aproximando, juntar as coisas e entrar no engarrafamento. Nunca presenciei um tsunami, mas muitos contam já terem visto uma onda gigante se formar e quebrar na praia destruindo muitas coisas, certa vez foi notícia que uma onda gigante invadiu mais de 5 quarteirões do balneário, sendo que a distância entre o mar e o início das casas é considerável.

Não é uma praia linda como tantas outras no Brasil, mas é o mar da zona sul, é agradável, as pessoas se conhecem, tem infra-estrutura e eu tenho ótimas lembranças da infância/adolescência. Lembro que o mar era mais violento, hoje é quase uma lagoa, tinham os siris que mordiam os dedões dos veranistas e tatuíras que pinicavam os pés dos caminhantes. Onde foram parar esses bichinhos?
Além de ter tudo o que um grande balneário gaúcho oferece, tem o passeio nos trilhos dos moles, onde num vagão a vela é possível chegar em alto mar; tem o museu Oceanográfico que cuida de pingüins e leões marinhos que chegam perdidos, além de outros atrativos e tem um antigo navio encalhado na parte mais tranqüila.

Nos finais de semana as pessoas passam todo o dia na praia, levam lanches, bebidas, chimarrão, churrasqueiras, barracas e todo aquele apetrecho básico. Num domingo clássico de janeiro, registrei alguns detalhes do Cassino:



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