O parque do fim do mundo





O passeio de bote foi super bonito, o tempo ajudou sem vento (com vento talvez fosse cancelado), a lagoa estava um espelho refletindo as montanhas ao redor. Alguns pegaram canoa em duplas e eu fui no bote com 6. Ficamos presos numa parte muito rasa, foi um sacrifício sair dali, tínhamos que empurrar com os remos. Seria fácil se um de nós saísse do bote e desse uma empurrada. Mas ninguém queria molhar os pés naquela água terrivelmente gelada. Estávamos com roupa especial, impermeável. Quando terminou e tirei a roupa, meu corpo estava molhado de suor do exercício.

Castores canadenses e lebres européias foram introduzidos no parque por motivos econômicos, para dar pele e caça aos que ali moravam, prejudicando o eco sistema. Os castores agora são caçados porque não tem predadores e destroem a vegetação local. São engenheiros, constroem barragens perfeitas para guardar água, acabando com as ávores. E as lebres terminaram com as lebres locais que eram bem maiores.

Em frente ao estacionamento do parque fica o correio do fim do mundo. Última parada antes de voltar para Ushuaia.
Tome nota
Carimbe seu passaporte no CORREIO, é o mais bonito e tem que pagar 6 pesos.
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